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sábado, 22 de novembro de 2008

Análise a um discurso

http://www.softwarelivre.org/news/3653

Argumentar é a arte de utilizar palavras para defender uma ideia, ou seja uma tese, da qual somos ou não a favor. Tem como principal objectivo conquistar a atenção do ouvinte às teses apresentadas pelo orador, influenciando-o.
A argumentação deve ser clara e lógica; a maneira e a intensidade com que se expõem as ideias devem ser o mais cativante possível para adquirir a adesão do auditório.
Neste discurso o deputado Francisco Louçã, ao tentar defender a sua tese, acaba por desvalorizá-la.
Uma tese deve, supostamente, ser uma ideia formulada numa frase breve enunciativa em que, o autor desta deve demonstrar a sua validade. O deputado do bloco de esquerda faz exactamente o oposto.
Os “entre vírgulas” inseridos para reforçar as ideias fazem com que o discurso se perca em algumas partes, tornando-se indirecto e incompreensível. O facto de não se centrar somente no referido tema, patentes de software, dissipa a atenção do auditório e em consequência torna-se cansativo e não perspicaz.
Além deste erro que se torna relevante, a construção frásica também deixa muito a desejar. Vírgulas a mais ou a menos, temas intercalados e a escassa utilização de figuras de estilo dispersam o espectador e principalmente a argumentação em si.
Tenho também a referir que a ideia geral do discurso raramente é mencionada. Isto leva a que o ouvinte se perca do tema, ou não o compreenda com tanta facilidade.
Concluindo, o deputado Francisco Louça não é claro, objectivo nem astuto na defesa da sua tese, isto na minha opinião claro.

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