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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Carta ao Presidente

Exmo. Sr. Presidente da República

Venho, por este meio, comunicar-lhe a minha insatisfação relativamente à forma de actuação do governo sobre os meios de combate à poluição em Portugal.
Apesar de todos as medidas utilizados, tais como: cartazes, publicidade entre outros, para tentar persuadir o combate à poluição, permita-me dizer-lhe que o governo pouco ou nada faz para a melhoria da situação!
Como não estou inteiramente informada acerca das medidas ou leis tomadas por parte do governo para uma diminuição da poluição, agradecia alguns esclarecimentos.
Será muito dispendioso terminar com a actividade das lixeiras a céu aberto, que ao libertarem bactérias e/ou microorganismos prejudicam a saúde publica, e transformá-las em aterros sanitários, que são menos nocivos?
Levará muito tempo para que aumente a quantidade dos meios de transporte em geral, movidos a biogás?
Não deveriam ser lançadas medidas para que a população utilizasse com mais frequência os meios de transporte públicos?...
Uma questão que me indigna muito, é o facto das indústrias, não cumpridoras da lei, não serem devidamente punidas. O que é que o governo faz nestas situações? Aplica multas? É insuficiente!Parece que o velho ditado popular: “o crime não compensa” não se aplica nestas situações, muito pelo contrário!
É obvio que as fábricas, pessoas comuns facturam com a poluição, pois sai-lhes mais barato pagar as multas, do que tratar legalmente destas situações. Exemplificando: duas empresas; uma, tem a capacidade de transformar os seus resíduos/lixo – biomassa – em energia, e outra é uma pecuária, sem qualquer capacidade de aproveitamento de residuos. A primeira gastou 100.000 euros no projecto de transformação de energia, a segunda não investiu absolutamente nada. A primeira empresa deveria assim ser bastante auxiliada por parte do governo, beneficiando de incentivos, mas incentivos coerentes. Já a segunda empresa continuava a libertar-se dos resíduos com descargas constantes, poluindo rios e seus afluentes. Apesar de ser ridícula e constantemente multada, e sem nenhuma mudança visível, deveria ser obrigada a mudar o seu sistema.
Sem outro assunto.

Atenciosamente Carolina de Sousa Lavos Matos.

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